É uma balada feita para contar o final da história de um encontro inesperado, um cruzamento improvável de estradas de vida. Para elaborar essa fórmula, a característica pós-punk, com o incremento de outros elementos um tanto inusitados. A voz sufocada na introdução, a sonoridade do bandoneon, e até uma guitarra em trinado que lembra um bandolim tocando fado, conferem a esta balada um toque diferenciado à linha sonora que a banda vem produzindo. Para descrever um relacionamento, a letra mescla filosofia, referências cósmicas e a poesia de Antero de Quental e Fernando Pessoa. Tal combinação de música, letra, arranjos e timbres cria a atmosfera psicodélica que caracteriza a composição.
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