Após
10 anos, muitas tours, lançamentos e casas lotadas, um novo start.
Se
transformar diariamente e mudar o mundo de dentro para fora, essa devia ser a
premissa de todo ser-humano que enxerga o mundo como ele deve ser visto. Com
mais de 10 anos de estrada, o horizonte sempre cantou assim para os santistas
do Bayside Kings, convictos, fortes, e cheios de combustível para queimar mais
10 anos!
Ganhando
espaço dentro e fora da mídia, agora como um quarteto, levam o nome do hardcore
para além da palavra, conquistando notoriedade rapidamente após iniciar o
trabalho em cima e embaixo dos palcos, impactando não só a comunidade do
hardcore, mas também outras que permeiam e dialogam diretamente com seus
ideais.
Traçando
uma passagem rápida por fatos que foram cruciais nesta construção, a banda,
logo em seus primeiros meses de vida, após a divulgação totalmente independente
de uma demo em diversos shows locais, lançou em 2012, em conjunto com diversos
selos o EP “The Way Back Home”, disponibilizado em formato físico, e alcançando
além do Brasil, Japão e Argentina, esgotando as cópias rapidamente.
Seguindo
no quesito lançamentos, em 2013, lançou ousadamente o EP “Warship”, no formato
compacto 7”, disponibilizando em 3 cores, e uma delas com traços em 3D, acompanhando
um óculos para a interação do objeto, o que mirou mais uma vez os olhos da cena
para a banda. No mesmo ano, e conjuntamente com este último lançamento, a banda
atuou como suporte nas turnês brasileiras das bandas estadunidenses Madball e
Terror, também nomes expoentes do hardcore mundial. Completando o ciclo, a
banda sai em turnê no mesmo ano pela Argentina, com apresentações em Buenos
Aires e Mar Del Plata, com a “Warship Tour 2013”
2014
foi o ano de se lançar no mercado dos Full Lenght, entrando em estúdio
para a gravação do disco “Waves of Hope”, que contou com 10 músicas inéditas e
a participação de vários nomes de peso no hardcore nacional, e a masterização
de Nick Jett, diretamente de Los Angeles/USA, que também trabalhou com bandas
como Terror e Piece By Piece. Lembrando que tudo isso, logo após figurar em
shows com bandas de renome como Bad Religion (USA), Parkway Drive (AUS) e
Heaven Shall Burn (GER).
2015
foi, mais uma vez, ano de pé na estrada! Continuando a turnê do disco “Waves of
Hope”, a banda excursionou por diversas cidades do Brasil, e atravessou as
fronteiras pela segunda vez, nesta oportunidade, se apresentando no Equador e
Chile. É notável a facilidade com que o Bayside Kings se entrega e chega onde
quer chegar. A amizade, o amor ao som, e a verdade nas palavras abrem caminhos
inimagináveis.
2016
começaram os novos desafios, e após uma ajuda coletiva de amigos, parceiros e
pessoas que acreditam e acreditaram na banda, somou-se a ajuda de 350
apoiadores e o segundo full da banda nasceu. “Resistance” mostrou, sem
dúvidas, a banda no melhor momento que eles poderiam chegar (até agora!).
Carregado de hinos no maior estilo pointing finger, além dos sons, uma
parte dessa colaboração ainda foi destinada para a ONG “Natureza em Forma”, de
São Paulo, que trata diretamente no segmento de proteção animal.
Em
2018 a banda entra novamente em estúdio para a gravação de três sons inéditos,
e o do Split “Yin-Yang”, em conjunto com a banda brasiliense Mais Que Palavras,
outro expoente do hardcore melódico nacional. Atrelado ao lançamento, o Bayside
Kings realizou o que eles chamam de “nossa maior turnê até hoje”, se lançando
na estrada com a “Tired Of This Earth Tour 2018”, claro, juntamente ao Mais Que
Palavras em alguns shows, sendo a turnê mais madura que já fizeram até então,
ou nas palavras de Milton Aguiar: “Foi sem dúvida a tour mais completa que
fizemos. Ficamos atentos a todos os detalhes, desde locais, até parceiros e
setlists pros shows. Foi com certeza a nossa melhor caída de estrada”,
ressalta o vocalista.
Os
anos seguintes foram de aprendizado e melhorias dentro da banda. Estreitando o
relacionamento com a galera que segue e curte a banda, a facilidade de dialogar
e lotar casas de show foi algo notável no cotidiano do Bayside Kings,
aumentando ainda mais o nível do projeto. O ano de 2020 veio, e não foi fácil
para nenhuma banda do underground. Mas em meio a tanta dificuldade, falta de
shows e de contato humano, a comunidade que cerca a banda só cresceu, fazendo
com que o gás e a paixão crescessem cada dia mais. Atrelado a isso, o anúncio
oficial de que o novo start, o novo começo do Bayside Kings seria dado
após 10 anos, foi firmado, e a banda trabalha no seu primeiro álbum em
português, como uma maneira de dialogar diretamente e se colocar diante do
momento em que vivemos com letras e mensagens de cunho direto.
O
Bayside Kings é uma banda de um para muitos, onde a mensagem é compreendida e
espalhada. Onde todos tem lugar de fala, onde o hardcore nasce, cresce e se
torna eterno. É nesse sentido que nasce o #livreparatodxs, que fará a banda não
só nascer novamente, mas atingir o status de eterna.