Onde é que está, cadê sua fração?

 

Por: Alex Camboim Maia.

 

Sinceramente, não sei como ainda me impressiono com tanta desigualdade social, e tantos direitos que não existem de forma verdadeira para o povo.

Sendo, que temos um congresso, um senado e o poder executivo que não se importam realmente e nunca se importaram em resolver os problemas, de forma totalitária das pessoas menos favorecidas economicamente.

Lembro a todos, que estes mesmos podres poderes aprovaram um corte no orçamento do IBGE de 96%, não investem como deveriam na educação, especialmente a educação básica, negam a ciência e seu desenvolvimento, agem apenas por interesses dos partidos e acima de tudo os seus próprios.

Mas, afinal por que se importar com o povo?

Por qual motivo, os políticos deveriam se preocupar com a plebe?

A "realeza", sempre joga os "restos" de suas farturas para o povo e não age de acordo com o coletivo, mas sim de acordo com suas vontades egocêntricas e narcisistas, para a mesma só existe o eu e neste caso o "nós", primeiro e depois eles.

Por qual motivo, um dos países mais ricos do mundo como o nosso ainda perece com pobreza extrema, miséria e tanta desigualdade na distribuição de renda e com uma taxa de desemprego gritante?

Interessante, como uma música surgida durante o regime militar no Brasil continua tão atual.

De tal forma, a banda Plebe Rude fez a seguinte canção em Brasília que se denomina, Até Quando Esperar:

Não é nossa culpa

Nascemos já com uma benção

Mas isso não é desculpa

Pela má distribuição

Com tanta riqueza por aí

Onde é que está, cadê sua fração?

Pois bem senhores(a), só lembrando que 2022 se aproxima e que estes em quem confiaram seus votos permitiram e permitem que as mortes aconteçam, 500 mil vidas perdidas atualmente, meio milhão de pessoas que sofreram e suas famílias que ainda sofrem e sofreram, além das pessoas que morrem de fome todos os dias, com a violência, racismo, preconceito e tantas outras mazelas sociais.

Pensem bem, em quem vão escolher para guiar o país rumo ao futuro, pois o presente com toda certeza está péssimo.

Finalizo aqui deixando esta reflexão:

 

Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.

(Orson Scott Card)