A construção do projeto da lei de emergência cultural Aldir Blanc resulta de um processo de ampla escuta da comunidade cultural brasileira e de um trabalho Coletivo que expressa diferentes vozes, representado por agentes de diversos setores do mundo político, cultural e social.  

     De gestores de Estado a artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura, passando por técnicos e demais setores que muitas vezes são visibilizados na tessitura dos bens culturais, tais como as costureiras, montadores de palco e cenários, o responsável pela segurança, pela monitoria de cada ato artístico e cultural, os mestres e mestras do conhecimento.

    Trata-se de um ecossistema com diversas fontes, formas e atores que, na construção dessa proposta legislativa, encontrou voz e vez. A arte e o conhecimento não possuem um partido e uma ideologia. Trata-se de patrimônio comum que constitui a identidade brasileira, do saber e fazer do povo brasileiro em sua mais profunda verdade.

   Diante da sanção da Lei e de se construir pontes entre a categoria e a sociedade, pedimos que a prefeitura junto com os vereadores da câmara municipal de Paulo Afonso e a categoria, coloquem em prática o plano municipal de cultura que se encontra aprovado e por inércia da secretaria de cultura não foi implementado, impossibilitando seus efeitos e dificultando os esforços da categoria que através de editais e projetos de fomento a cultura poderiam contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva e de sua emancipação política e social, corremos um sério risco de não utilizar os recursos da Lei Aldir Blanc, pois o município não possui conselho de cultura e não tem implantado o fundo de cultura, tarefa que leva tempo e planejamento, e que não feito pela falta de interesse da atual gestão, pois o plano fará 03 anos que foi aprovado pela câmara municipal, precisamos nós artistas e todos os demais atores sociais, cobrar das autoridades competentes a criação do conselho de cultura, do fundo de cultura e tirar o plano de cultura do município do papel, talvez apenas o auxílio de 600 reais deve ser pago aos artistas, já que pela demora do município em viabilizar o conselho de cultura, com certeza não teremos tempo hábil para utilizar os recursos que poderiam nesse momento difícil aquecer a economia local e ajudar a todos os profissionais dessa importante cadeia produtiva.



Texto anônimo.

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